Um encontro ao acaso, num dia sem fins
Como é de costume, fui comprar CD's virgens na Uruguaia [e pechinchei brilhantemente, R$ 1,00!!!]. Na realidade, minha intenção inicial era ir para lá e depois atacar os sebos à procura de um livro de Matemática bom e barato [nos padrões das condições de norma felicitada]. Daí que encontrei, no Paço Imperial uma pessoa incrível [meus fiéis leitores invisíveis, podem arregalar os olhos]. Conhecemo-nos assim. Do nada. Convenhamos agora, que consigo compreender mais ou menos este significado: o vazio, o nada, têm seu caráter oco, porém, as coisas se criam a partir dele. Condensemos premissas básicas antes de começar uma linha de raciocínio [talvez voltada para a submersão silogística]. O Universo formado do nada não é tão absurdo assim se olharmos para a nossa situação particular de ontem. Quando duas pessoas, que a princípio não se conheciam, ou seja entre elas havia o nada, passaram a rabiscar as fronteiras entre si. Que mal lhes diga, parece mais um contexto explorador. Parece então que o vazio é esticável e adaptável. Posso até arriscar, com muito medo, creio eu, que o vazio tende a se preencher...
Olhando o vazio como um instrumento de expansão, ele passa simplesmente a existir como o começo das coisas; mas então, por quê chamá-lo de vazio?
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